domingo, 11 de setembro de 2011

Sun Tzu dizia:

           É com a frase acima que começa os capítulos do tão badalado livro “A arte da Guerra”, alguns anos atrás eu li o livro, torci o nariz, não gostei e não entendi porque tantas pessoas falavam bem dele, achei o livro monótono, chato e sem força literária.
            Na semana passada a arte da guerra cruzou novamente o meu caminho, entrei em uma banca de jornal para comprar um áudio book sobre Freud, mas para minha surpresa só podia levar o áudio book de Freud se também levasse “A Arte da guerra” (uma venda casada), já que é assim, comprei e resolvi ouvir os conselhos de Sun Tzu novamente, foi a melhor coisa que fiz.
            Nessa nova audição do livro reafirmei algumas opiniões, o livro realmente é muuuuito chato, monótono e sem peso literário, mais isso não tira seu valor, aliás, um valor que está intrínseco em suas linhas.
            O livro foi uma decepção para mim na primeira leitura e tenho certeza que para muitos leitores não só pelos motivos que citei a cima, mais creio que frustrou a muitos porque fala muito sobre a guerra e muito pouco sobre a batalha ( E como gostamos de uma batalha)
            Como assim? Quando falamos de guerra o que vem na nossa cabeça são imagens como as do filme “Coração Valente” de Mel Gibson, onde braços são mutilados, pessoas são mortas e o sangue quase jorra através da tela, isto é batalha e não guerra, embora uma dependa da outra são ações distintas e podem existir em separado, vou tentar ser mais específico:    
            A “Arte da Guerra” fala da ARTE da guerra e não da arte da batalha, fala de estratégia e inteligência, fala de planejamento de frieza e segurança, fala de formar um exercito submisso, bem preparado, forte e bem alimentado, fala que os generais têm que ser perspicazes, estrategistas, fortes, inteligentes, bons negociadores e  admirados por seus subordinados e temidos pelos inimigos.
  A guerra se dá porque existe um inimigo, mais nem sempre a batalha será necessária, pois guerra se faz com os golpes intelectuais e não com golpes de espada.
            Muitos de nós ao sair de casa pela manhã nos preparamos para a batalha e não temos nenhuma preparação para a guerra, aliás, achamos que a vida é uma eterna batalha, uma luta medieval, corpo a corpo pela sobrevivência onde temos que digladiar tudo e todos, destilamos golpes que ferem e matam até os aliados, isso nos cansa, nos faz sangrar, nos faz andar em circulo, gastar munição inutilmente e por muito ficar desarmados e ter que bater em retirada, isso nos estressa e nos deixa na duvida se  sobreviveremos.
 Se você pensa assim meu caro ouça os conselhos de Sun Tzu, a vida não é uma batalha, a vida é uma guerra, temos que nos preparar para ela com  destreza, disciplina, trabalho, organização, metas, planejamento, estratégias bem definidas e bem executadas, ter munição suficiente e suprimentos armazenados, arma em punho e coragem para lutar sem pensar em retroceder.
Sabendo que sem obediência, segurança e submissão aos nossos generais estamos lançados a própria sorte e soldados de verdade não se ariscam a ficarem sem comando, seja fiel a sua bandeira, ou seja, suas idéias, princípios e observando as leis e parâmetros do exercito onde você serve          ( no caso a empresa),
Então, mesmo que a batalha aconteça você sairá vencedor, mesmo que o inimigo se levante ele se curvará, mesmo que sejamos atacados nosso poder de reação será muito superior, pois estamos prontos e preparados para a guerra, e o inimigo que se cuide, é vitória certa.
Assim dizia Sun Tzu...

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